O NUMA salvando as tartarugas

       


Luã e eu, que somos do GRA (Grupo de Apresentação), entramos de penetra na aula-passeio do NUMA (núcleo do meio ambiente) com destino à Praia do Marco, para vermos o nascimento de tartarugas. Já que nossa função no blog da escola é contar o que acontece, estamos aqui para relatar um pouco sobre essa aventura. Pois fiquem sabendo que foi uma mistura maravilhosa de lazer, aprendizagem e encantamentos.
Lá na praia, conseguimos ver dois ninhos repletos de tartaruguinhas aflitas para seguirem para o mar. Diante da imensidão do oceano, chega a ser engraçado ver tanta pressa quando há muita água para todas. A verdade é que nos dois ninhos notamos a presença de predadores naturais: no primeiro um caranguejo frustrado pela nossa participação e interferência e, no outro, uma raposa que deixou as suas pegadas bem visíveis. Assim, nesse ninho restou um número reduzido de tartarugas, só quarenta e três!
Imaginem só quantas tartarugas podem ser encontradas a cada ninho... Mais de cem! As do último ninho que visitamos foram levadas por nós até a beirada do mar, pois o ninho se localizava por trás de uma duna. Sob a orientação do seu Anselmo, o tartarugeiro, e do professor Jorge, colocamos todas as tartarugas sobre uma toalha (tipo berçário) e assim as transportamos para o novo meio que deveriam viver - o mar. Viver? Nem tanto, pois ouvimos que de todas as tartarugas que nascem por ninho, só uma conseguirá sobreviver e voltar para a mesma praia; para lá desovar e dar continuidade à sua espécie. No caso, as tartarugas que vimos são as tartaruga de pente.
Além de vermos as tartarugas nascendo, medimos e pesamos algumas delas. Isto para que o pessoal do NUMA pudesse realizar, em sala de aula, alguns estudos e depois levar o assunto para o restante dos alunos do Ensino Fundamental; o que eles, afinal, aprenderam. E como aprenderam! Vejam só que coisa legal: durante esses dois dias, entre um banho de mar ou piscina, lá vinha seu Anselmo com novidades ou tartarugas para apreciarmos e a dona da pousada nos contava sobre a história do local – a verdadeira história sobre o Marco de Touros. Mesmo assim, nem tudo é um mar de rosas.
Imaginem vocês que, para chegarmos aos respectivos ninhos, tivemos que enfrentar 12 km de caminhada a cada dia, isto é: caminhamos ao todo 24 km. Pois haja pernas, assaduras, calos, dor na lombar e desculpas mil (justificáveis) para não fazer o mesmo trajeto no dia seguinte!
Alguns, realmente, saíram bem esfolados, outros exaustos e quase que se arrastando, mas todos se sentiram recompensados pelo esforço e por tudo mais: principalmente pela comidinha da pousada. Hum, maravilhosa! Agora, diante de tantos prazeres e satisfações que nos fazem refletir sobre a vida, Luã e eu deixamos aqui a seguinte pergunta para você leitor:
“Será que a ação do homem, na preservação das espécies em extinção, é o suficiente para mantê-lo sobre o Planeta com qualidade de vida?”

Luã e Priscila- 7º ano
G.R.A

Comentários

  1. Olá Vinícius! Falou bem! Muito bem! Não tem saída: Para vocês poderem manter o esquema de assembléia e tutoria, tem que haver mais um horário!

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